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O primeira semestre de 2014 não deve ter sido muito fácil para o Ultimate Fight Championship. A organização conseguiu se virar nos 30 e  produziu combinações de duelos que chamaram a atenção do público, mesmo quando quatro dos nove campeões do UFC estavam (ou ainda estão) afastados do octógono. Mesmo assim o primeiro semestre foi bem agitado levando em conta a maior rivalidade entre dois técnicos no The Ultimate Fighter 3 – Silva x Sonnen. Era uma receita fantástica para a venda de Pay Per View naquela edição, que daria o desfecho (ou apenas o começo) de um duelo dentro e fora do octógono.

No primeiro semestre pudemos conhecer um Jon Jones – ainda mais brutal e resistente – com novos ataques de cotovelo e com movimentos ainda mais inesperados. Porém alguns críticos e fãs ficaram insatisfeitos com a forma que Jones achou para aproveitar a sua vantajosa envergadura contra Glover Teixeira. Por vários momentos no combate o americano esticava o braço até o rosto de Teixeira, impedindo-lhe a visão. O árbitro Dan Maragliota ainda interrompeu a luta por 2 vezes para advertir o lutador verbalmente sobre uma possível perda de ponto. O confronto foi para decisão dos juízes e Bones manteve o título dos meio pesados.

Outra defesa de cinturão que deixou os brasileiros acordados até tarde para assistir foi  a defesa de título de José Aldo, contra Ricardo Lamas com uma vitória técnica e precisa. O êxito mostrou que o novo Aldo – técnico e calculista –  definiu sua nova forma de combate. Mesmo sendo alvo de algumas criticas feitas pelo presidente do UFC, Aldo continua focado em manter seu título de uma forma precavida – sem firulas –  e sem altos e baixos. Já Barão, parceiro de treino de José Aldo,  defendeu o título por duas vezes neste ano. Uma defesa positiva foi contra o californiano Urijah Faber, onde liquidou o adversário logo no inicio da luta,  e um revés contra TJ Dillashaw, perdendo sua invencibilidade de quase dez anos. A revanche está marcada no UFC 177, onde Barão, dessa vez como desafiante, tenta tirar T.J do trono dos “Leves”.

Outro título que mudou de dono foi o da categoria de George St. Pierre – GSP abdicou o cinturão dos médios -. Após o cinturão ficar sem dono, Johny Hendrix passou por Robbie Lawer com um triplo 48-47 e ficou no topo da categoria dos médios. Hendricks, que particularmente  se considerava campeão ao ser derrotado de maneira duvidosa em seu último combate contra GSP pelo título, cumpriu sua promessa e conquistou o cinturão, apesar de muitos acharem que Lawer deveria ter levado o cinturão.

The Oscar goes to…

Sem dúvida a campeã dos pesos galo feminino, Ronda Rousey foi o grande destaque do primeiro semestre. Ela quebrou todos os argumentos de quem ainda tinha dúvidas de sua capacidade no mundo do MMA. Ronda lutou três vezes nos últimos sete meses e venceu de forma absoluta todos os combates. Uma curiosidade sobre a campeã é que nesse período de 7 meses, além das três lutas feitas pelo UFC, Rousey ainda reservou um tempo para gravar uma ponta no filme “Os mercenários 3”.

Aqui vão 3 momentos cruciais que marcaram cada luta  neste período. Será que alguém consegue superar estes números nos próximos 6 meses?

Ronda Rousey vs Miesha Tate

UFC 168 – Momento em que Ronda Rousey recusa-se a cumprimentar Misha Tate após a luta. A loira alega que ali não era hora de se conciliar, já que o desafeto das duas vem de tempos atrás. Este foi o primeiro combate que a campeã finalizou apenas aos 58 segundos do 3 round.

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UFC 170 – Joelhada certeira no rim de Mcmann. Esse golpe fez a desafiante desabar e ficar totalmente vulnerável. Ali foi-se encerrado o combate. O combate durou 66 segundos.

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UFC 175 – Alex Davis aguentou apenas 16 segundos de luta. Após uma trocação entre as 2, Ronda aplicou uma queda, caindo exatamente nesta posição (da foto), onde aplicou inúmeros socos até a intervenção do arbitro. o Combate durou apenas 15 segundos.